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quarta-feira, abril 30, 2008

David Fonseca: Kiss Me, Oh Kiss Me, o vídeo

O VÍDEO DE “KISS ME, OH KISS ME
ESTREIA NO PRÓXIMO SÁBADO, 3 DE MAIO, NO TOP+.

“KISS ME, OH KISS ME” MANTÉM O
Nº 1 NO TOP DE AIRPLAY DE RÁDIO EM PORTUGAL.

Portishead - Third

A ansiada espera pelo terceiro álbum dos Portishead, depois de uma década volvida desde a edição do seu disco homónimo, elevou o grau das expectativas e da curiosidade dos seguidores da banda de Bristol.

Perante o mistério e as especulações que iam aparecendo sobre a direcção musical do sucessor de "Portishead", a banda viria a responder com o anúncio de um simples "Third", para designar o seu terceiro disco. Mas também avisaram que seria o irmão mais velho da sua família discográfica. O que muitos não esperavam é que a reinvenção sonora da banda chegasse tão longe e para muitos dos fãs a estranheza causada pela "bélica" 'Machine Gun' - single de apresentação - construída sob uma batida forte, num ritmo compassado fazendo lembrar rajadas de metralhadora, fez temer um distanciamento quase total com aquilo que lhes era familiar na obra dos Portishead. E, de facto, "Third" é um álbum muito diferente de "Dummy" e de "Portishead", mas não a ponto de não se reconhecer nele a banda. 'Hunter' é talvez a canção que mais imediamente evoca o universo intimista e melancólico do colectivo, num registo aparentado ao da "irmã" 'Glory Box'. Mas os riffs de guitarra revelam que o ritmo forte marcado das composições se repete em todo o disco, e que a força de 'Machine Gun' e o andamento da batida de percussão presente logo na faixa de abertura, 'Silence', estão, de uma forma ou de outra, para ficar em "Third". No tema 'Nylon Smile' a percussão dissolve-se numa brisa de leves toques abrasileirados, no jogo sussurrado com a voz de Beth Gibbons, que se aninha de forma doce na melodiosa 'The Rip' antes de esta começar a acelerar para um tom electrónico 80's ao estilo kraftwerkiano. De facto, em "Third", o dijing típico dos Portishead acaba por perder um pouco do seu protagonismo para a bateria e para as guitarras. A tríade 'Plastic', 'We Carry On' e 'Machine Gun' é disso exemplo.


A rivalizar em força com 'Machine Gun', 'We Carry On' é um dos grandes temas deste álbum que se vai descobrindo e revelando em sucessivos momentos de interesse. A entrada quase trance do tema, dificilmente faria prever a energizante guitarra, que irrompe na música trazendo ecos revivalistas do rock alternativo.

'Deep Water' talvez fosse dispensável no alinhamento do novo disco dos Portishead, mas a atmosfera negra de 'Small' e de 'Threads' ou a densa e sentimental 'Magic Doors' confirmam "Third" como um grande disco. Um disco que vale por si, diferente dos seus antecessores, onde ainda assim se reconhece a marca dos Portishead, desta feita sem o convite explícito para se entrar no seu mundo. "Third" oferece-se antes, de dentro para fora, como uma abertura desse mundo ao exterior.

in Cotonete.

Madonna: 'Hard Candy' pouco doce

O novo disco de Madonna é passível de causar um certo efeito ainda antes de ser ouvido. É o décimo primeiro numa carreira que tem vindo a oferecer edições com espantosa regularidade desde 1983. Apresenta na capa a cantora ainda mais despida que na sua fase "Erotica", cheia de pinta de maestra sado-maso. É o sucessor do surpreendente e fresco "Confessions on the Dance Floor". E depois é mais um disco da artista que não só deu a volta ao pop como o tornou parte da sua própria história.

Madonna acima de tudo é uma mulher inteligente. Foi buscar os mágicos do hip-hop Timbaland e Pharrell Williams para comporem a tela e a popularidade de Justin Timberlake para colorir e deixou meio mundo curioso. Quando deu a ouvir o primeiro single '4 Minutes', foi quase como se estivesse a afirmar: «Aqui estou eu e mais uma vez já sou outra coisa qualquer». Ela sabe-o e sabemos nós. Se há algo que Madonna faz bem é reinventar-se. Geralmente os seus discos acompanham este talento para ler o ambiente geral. "Hard Candy", contudo, falha em grande parte deste propósito.que faz lembrar 'What Goes Around .../...Comes Around' de Timberlake e curiosamente

´Logo à partida, 'Candy Shop' faz lembrar 50 Cent pelo título mas anda mais próximo de uma Kylie Minogue. Pharrell deu o seu toque à música mas não o suficiente para a tornar o tema ideal para abrir um disco de Madonna. Logo a seguir vem em jeito de compensação '4 Minutes', que é o single óbvio e uma das melhores do álbum. Vá, por esta altura ainda é perdoável as confusões com a Nelly Furtado de "Loose".

A diva australiana é outra vez evocada em 'Give It 2 Me' e 'She's Not Me', mas apesar de tudo ainda achamos compreensível, afinal sempre é a única princesa no reino de Madonna. A batida hip hop começa a ser recorrente por esta altura como a cantora tinha prometido, mas já estamos com aquela sensação que já ouvimos isto em algum lado. 'Heartbeat', 'She's Not Me', 'Incredible' e sobretudo 'Miles Away', também de Timbaland, transformam a sensação em certeza. Com metade do álbum para trás já fica dificil sermos conquistados, mas a diva ainda tenta com a melhor sequência do disco 'Beat Goes On', 'Dance 2Night' e a aula em castelhano de 'Spanish Lesson', mais atiradas para a pistas de dança. A balada da praxe chega quase no final com 'Devil Wouldn't Recognize You' a fazer lembrar um "Bedtime Stories" com o banho do novo século. E fica dificil não terminar a fazer comparações, depois de 'Voices' fechar o álbum e trazer de novo e irremediavelmente a luso-canadiana mais conhecida do momento.


Este doce de Madonna é complicado de digerir por não trazer a frescura de muitos dos seus álbuns anteriores. Reinvenção sem risco parece ser a proposta da diva. Talvez seja apenas um fechar de ciclo. Este ano Madonna faz 50 anos e já prometeu mais dez de carreira. A ver vamos.


in Cotonete.

José González encanta Lisboa


Foi com uma Aula Magna bem perto da lotação esgotada que um dos suecos mais latinos de todos os tempos se apresentou, esta Terça-feira (29 de Abril), em Lisboa.

Sozinho, num palco despido de grandes produções, apenas com um foco de luz sobre si e a guitarra clássica em punho, José González deu início à sua apresentação com 'Deadweight On Velventeen', do disco de estreia, "Veneer" (2003). Assim, de uma forma quase naif, como que hipnotizou a plateia que, desde o primeiro minuto, esqueceu que havia um mundo em constante mutação lá fora e assistiu, em silêncio, a cada composição sublime do músico, com uma devoção total e numa letargia intensa, apenas quebrada pelos aplausos no final de cada tema. Durante pouco mais de uma hora esqueceram-se tormentos e amarguras da alma ou dos bolsos e pintaram-se coloridas histórias plenas de emoção.

À quinta canção, 'Stay In The Shade', eis que entram em palco dois músicos - responsáveis pela percussão e segunda voz - que acompanharam o artista até ao final do espectáculo. José González - ou o «Sr. Zé», como alguém a ele se dirigiu durante o concerto - prima pela simplicidade e segurança e não é uma pessoa de grandes discursos. Nem precisa de o ser. A voz suave e melodiosa deste filho de pais argentinos nascido na Suécia fala por si e encanta quem com ela se cruza. As letras emotivas e provocadoras e com algum humor à mistura e as músicas com rasgos de flamengo, tango e sonoridades a lembrar o melhor da música popular brasileira completam o quadro ímpar. A singularidade do músico deve-se, também, à sábia combinação de originais e interessantes versões de clássicos, dos quais se apropria e faz a sua própria leitura sem, no entanto, lhes retirar a respectiva identidade. Como seria de prever, a intensa 'Heartbeats', um original dos conterrâneos The Knife, e a emotiva 'Teardrop', dos Massive Attack, protagonizaram dois momentos altos da noite. 'Crosses' e 'In Our Nature', do disco com o mesmo nome, de 2007, também não passaram despercebidas, numa apresentação que foi, sempre, crescendo em intensidade e na comunhão entre o público e José González.


Já no encore ouviu-se 'Down The Hillside', do EP de 2004 "Stay In The Shade", e a soberba versão de 'Smalltown Boy', o clássico dos anos '80 popularizado pelos Bronski Beat de Jimmy Somerville e editado pelo sueco como lado-B dos singles 'Killing For Love' e 'Down The Line'. Terminado o concerto José González agradeceu. O público também. E assim, de forma tão simples quanto intensa, se desenhou um grande espectáculo.

Sean Riley foi o primeiro a subir ao palco, acompanhado pelos seus Slowriders. A banda de Coimbra apresentou os temas inspirados na folk-rock norte-americana, incluídos no primeiro álbum, "Farewell".

O alinhamento do concerto de José González foi o seguinte:

Deadweight On Velventeen
Hints
Fold
All You Deliver
Stay In The Shade
In Our Nature
How Low
The Nest
Lovestain
Remain
Down The Line
Heartbeats (The Knife)
Crosses
Broken Arrows
Cycling Trivialities
Teardrop (Massive Attack)

Encore
Abram
Time To Send Someone Away
Down The Hillside
Hand On Your Heart
Smalltown Boy (Bronski Beat)

in Cotonete.

quinta-feira, abril 17, 2008

Rita Redshoes - Golden Era

Ainda durante 2007, de uma forma algo naif, 'Dream On Girl' foi tomando o éter e os ouvidos mais atentos de assalto. Era o prenúncio de algo maior que estava para vir. A sua autora chegou a ser tida como uma qualquer voz internacional e, logo, associada às sonoridades de uma Fiona Apple ou de uma Tori Amos. Os mais distraídos perceberam, depois, que a voz ímpar e absolutamente irresistível pertencia a uma lusa, de nome Rita Redshoes, alter-ego de Rita Pereira, teclista de David Fonseca, intérprete do arrepiante 'Hold Still' e antiga voz dos extintos Atomic Bees.

A espera prometedora pelas composições da senhora que calça sapatos vermelhos terminou no final de Março de 2008, com a edição de "Golden Era" (capa na imagem), numa altura em que o genial 'Hey Tom' já se encontrava em rotação. Com dois singles que, então, significaram uma pedrada no charco no panorama musical nacional, importava saber se o disco estaria à altura de tão auspiciosa estreia. Rita não só não desilude, como surpreende a um nível inimaginável. Além dos avanços, o disco encerra outros 11 doces lamentos, inspirados, sobretudo, no amor, que aqui é tema recorrente, recortes das emoções e vivências da autora, canções pop rock com travo a jazz e algum country, associadas a uma ideia de feminilidade, entre o intimista e o 'uptempo'. As paixões, nem sempre felizes, são descritas de forma quase inocente no registo, de mãos dadas com doses q.b. de romantismo.

"Golden Era" derrama um forte odor a banda sonora. É fácil deixarmo-nos viajar ao som de 'Choose Love', 'Minimal Sounds', 'The Beginning Song', 'Love Is, Love You', 'Once I Found You', 'Your Waltz', 'Love, What It Is?' ou 'Oh My Mr. Blue', rumo ao imaginário, por exemplo, do cinema americano dos anos '60 e a imagens de filmes ligados ao universo do fantástico como "O Feiticeiro de Oz", influências, de resto, assumidas pela artista e visíveis, também, no artwork do longa-duração.

Nem por um momento a inspiração se afasta das 13 sublimes, irresistíveis e delicadas faixas de "Golden Era". Seria de estranhar se tal acontecesse, pois Redshoes, que assegurou a composição, os teclados, o piano e algumas guitarras, recrutou uma coerente e sábia equipa, composta pelo ex-Atomic Bees Filipe Monteiro (guitarra), Nuno Simões [da banda de suporte de David Fonseca] (baixo e contrabaixo) e Sérgio Nascimento [ex-Humanos, Sérgio Godinho e David Fonseca] (bateria e percussões). A produção certeira da própria Redshoes e de Nelson Carvalho deu o requinte final que os temas precisavam e transformou este disco em algo etéreo e valioso como um sonho belo ou uma imagem mental feliz e, em simultâneo, num objecto palpável, audível e pleno de emoções.

Impecavelmente tocado e interpretado, "Golden Era" tem tudo para voar alto e bem mais longe do que a fronteira espanhola e fará, certamente, os mais cépticos acreditarem no valor dos artistas nacionais. Se o futuro da música lusa depender de Rita Redshoes, então está em boas mãos.

in Cotonete

terça-feira, abril 15, 2008

David Fonseca brilha no Coliseu

Depois de concertos com os Silence 4 e os Humanos, David Fonseca apresentou-se pela primeira vez em nome próprio este Sábado no palco do Coliseu dos Recreios. A mítica sala lisboeta esgotou para receber o ponto alto da digressão “Dreams in Colour Live”.

A transformação dos sonhos musicais em realidade festiva começou ao som de quatro mariachis, que deram um ar da sua graça antes de ‘4th Chance’ e do frenético ‘Our Hearts Will Beat As One’ darem início à actuação. Seguiu-se o arrepiante ‘Song To The Siren’, de Tim Buckley, interpretado, como vem sendo hábito, com David a segurar uma lanterna. Do globo central do Coliseu pendiam, igualmente, dezenas de lanternas ligadas, quais estrelas a compor o cenário da noite. Era a criatividade e o talento para surpreender de David Fonseca nos espectáculos a começar a manifestar-se. Nesse campo, como noutros, o artista pouco tem a provar: já lhe conhecemos a capacidade vocal assinalável, a postura sóbria, segura e louca q.b., o perfeccionismo e o sentido de humor. Nada disso faltou nesta apresentação e o leiriense voltou a demonstrar que é, actualmente, um dos artistas nacionais com maior sentido de espectáculo, ao combinar, com mestria, as componentes sonora e visual.

«Bem dispostos? Eu estou muito bem disposto esta noite», afirmou o músico. 'Someone That Cannot Love' e 'Who Are U?' foram dois momentos plenos de emoção, com direito a telemóveis no ar, enquanto as frenéticas ‘Superstars’, ‘The 80’s’ e ‘Rocket Man’ deixaram o público em polvorosa. ‘Silent Void’ foi interpretada por David de megafone na mão numa plataforma giratória e em ‘This Raging Light’ o palco virou pista de dança, com vários bailarinos em cena, um deles a dançar em cima do piano em que Fonseca se sentou para interpretar ‘Kiss Me, Oh Kiss Me’, uma música escrita numa das passagens do artista por Austin (EUA). Um momento memorável foi quando se ouviu a voz de Rita Redshoes na arrepiante 'Hold Still', «uma das canções que eu mais gosto de cantar ao vivo, inicialmente pensei que era uma música sobre a solidão das grandes cidades, mas depois apercebi-me de que é apenas sobre solidão», referiu David Fonseca. Além da cantora dos sapatos vermelhos (piano, voz), Bruno Simões (baixo), Paulo Pereira (teclados), Nuno Nascimento (bateria) e Ricardo Fiel (guitarra eléctrica) compunham a banda de suporte.

As canções popularizadas quando ainda era a voz dos Silence 4 pertencem cada vez mais ao passado, no entanto, o incontornável 'Angel Song', a primeira música que escreveu, foi cantado pelo público a plenos pulmões, uma prova de que o quarteto de Leiria ainda não foi esquecido.

De há algum tempo a esta parte, as versões ocupam lugar cativo nos discos e, sobretudo, nos concertos de David Fonseca. A apresentação do Coliseu não foi excepção e os fãs foram brindados com mais uma mão cheia de covers: ‘Rocket Man’ (Elton John), ‘Still Loving You’ (Scorpions), ‘Space Oddity’ (David Bowie), ‘Video Killed The Radio Star’ (The Buggles), ‘Together In Electric Dreams’ (Philip Oakey), ‘A Little Respect’ (Erasure), ‘All Day And All Of The Night’ (The Kinks) e, no primeiro encore, em jeito de medley,‘Wannabe’ (Spice Girls), ‘Maneater’ (Nelly Furtado), ‘I Just Can't Get You Out Of My Head’ (Kylie Minogue) e ‘Umbrella’ (Rihanna).

Ao segundo encore David surpreende novamente, quando entra em palco deitado numa cama e vestido a rigor como se fosse dormir. «Lisboa, está na minha hora. Foi uma noite bonita, agora vou dormir», referiu, antes de interpretar ‘Dreams In Colour’ no meio de uma chuva de bolas de sabão.

‘Together In Electric Dreams’, um original de Philip Oakey dos Human League, intercalada com ‘A Little Respect’, dos Erasure, fecharam a noite em verdadeira apoteose. David Fonseca nem sempre quis ser músico, houve tempos em que pensou ser agente secreto, carteiro ou homem do lixo, ainda bem que seguiu a primeira opção.

Rita Redshoes actuou na primeira parte do espectáculo e apresentou os temas do seu primeiro disco, "Golden Era", doces lamentos inspirados em viagens e amor, para os quais foi beber inspiração ao cinema americano dos anos ‘60 e à música dos anos ‘80. 'Hey Tom' e 'Dream On Girl' foram os mais aplaudidos, entre um lote que incluiu, também, pérolas como ‘Choose Love’, 'Minimal Sounds' e ‘On My Mr Blue’.

O alinhamento do concerto foi o seguinte:
4th Chance
Our Hearts Will Beat As One
Song To The Siren
Who Are U?
Superstars
Silent Void
Still Loving You/Kiss Me, Oh Kiss Me
Someone That Cannot Love
Hold Still
Rocket Man
Orange Tree (inédito)
Space Oddity/I See The World Through You
Video Killed The Radio Star/The 80's
Adeus, Não Afastes Os Teus Olhos dos Meus

Encore
Medley:
Wannabe
Toxic
Maneater
I Just Can't Get You Out Of My Head
Umbrella

Angel Song
All Day And All Of The Night

2ºEncore
Dreams In Colour
Together In Electric Dreams/A Little Respect

in Cotonete

sexta-feira, abril 11, 2008

David Fonseca + Rita Redshoes este sábado @ Coliseu


David Fonseca actua este Sábado no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

O espectáculo, cujos bilhetes já se encontram esgotados, começa pelas 21h30 e marca a primeira apresentação do músico a solo na sala lisboeta, por onde já passou com os Silence 4 e os Humanos.


«Vai ser um dia muito especial, logo a começar pelo sítio em que é, que é um local em Portugal emblemático de concertos. (...) Temos surpresas em grande para as pessoas que vão estar a assistir. (...) A ideia é estar perto das pessoas e que possa ser não só um espectáculo sonoro mas visual (...) e que possa trazer algumas coisas inesperadas, mas que fazem parte da minha carreira e da minha forma de ver a música e de estar na música», concluiu.

Este concerto integra a digressão "Dreams in Colour Live", que tem por base o último disco do artista, editado em Outubro do ano passado e que, na altura, entrou directamente para a liderança da tabela nacional de vendas. David Fonseca deverá interpretar, também, temas dos discos anteriores, "Sing Me Something New" (2003) e "Our Hearts Will beat As One" (2005). Além disso, o cantor de 'Superstars' e 'Kiss Me Oh Kiss Me', que tem habituado o seu público a diversas versões de clássicos como 'Rocket Man', promete surpresas, igualmente, a esse nível.


«É natural que faça canções de outros no Coliseu também, porque é uma coisa que gosto muito de fazer e acho que é uma forma que tenho de demonstrar o quanto eu gosto de música e o quanto ela me influencia e faz parte da minha vida. Por isso gosto muito de trazer canções de outros para o meu reportório e para o meu espectáculo, porque acho que isso traz as pessoas para dentro do meu universo. (...) O Coliseu não será excepção, concerteza, e haverá surpresas como sempre há, canções não só minhas, mas de outros também que vou trazer para o espectáculo», revelou o músico.

A primeira parte estará a cargo de Rita Redshoes. A cantora de 'Dream On Girl' e 'Hey Tom' aproveitará para apresentar o disco de estreia, "Golden Era".

De referir que este concerto será gravado para posterior edição em DVD.

in Cotonete

quarta-feira, abril 09, 2008

Mesa voltam em Maio


Uma das minhas bandas portuguesas de eleição está quase aí com novo disco. Falo dos Mesa, que lançam "Para Todo O Mal" no início de Maio.

Estive com a Mónica e o Joâo Pedro no estúdio em que estavam a finalizar as músicas e esta dupla além de talentosa é para lá de boa onda... No novo álbum continuam a juntar o melhor da electrónica com jazz, rock, pop e até música clássica, com a Orquestra Metropolitana do Porto a dar uma mãozinha nesse campo.

«Procuramos caminhos novos para a nossa música. É fundamental conquistar esse espaço de disco para disco. (...) Queremos surpreender-nos e surpreender as pessoas», disse o João Pedro Coimbra na altura.

"Para Todo o Mal" é o terceiro longa-duração da sra Ferraz e do sr Coimbra e tem lá dentro onze músicas. 'Boca do Mundo', o primeiro single, e também 'Biombo Acústico, 'Tribunal da Relação' e 'Estrela Carente' foram algumas das faixas que a banda me deu a ouvir ainda antes de estarem concluídas. Só posso dizer que são um bálsamo para os ouvidos e que os Mesa estão cada vez melhor. Podem confirmar isso mesmo a 10 de Julho no Super Bock Super Rock, no Parque Tejo, em Lisboa, dia em que o grupo actua com Rui Reininho.


Fica o alinhamento de "Para Todo o Mal":

01. Porta de Entrada (Introdução)
02. Estrela Carente
03. Tribunal da Relação
04. Quando as Palavras
05. Munição
06. Biombo Acústico
07. Boca do Mundo (Chama)
08. Fiordes
09. E Não Vai Ser Bom
10. Paladar
11. Para Todo o Mal

Espreitem aqui o making of da música 'Boca do Mundo'.

sexta-feira, abril 04, 2008

O melhor do Rock In Rio

30 Maio
Palco Mundo


Lenny Kravitz
É o cabeça-de-cartaz do primeiro dia. Na bagagem vai trazer o novo álbum, "It is Time For a Love Revolution". ‘It Ain't Over ‘til It's Over’, ‘Fly Away’, ‘Are You Gonna Go My Way’, ‘I Belong To You’, ‘Again’ e o novo ‘I’ll Be Waiting’ também deverão ecoar no Parque da Bela Vista.

Amy Winehouse
A britânica de raízes judaicas, que se consagrou em 2007 como uma das maiores estrelas a nível mundial e venceu cinco Grammys este ano vem apresentar os dos seus dois discos “Frank” (2003) e “Back To Black” (2006). ‘Rehab’, ‘Tears Dry On Their Own’, ‘You Know I'm No Good’ e ‘Love Is a Losing Game’ são algumas das músicas que todos queremos ouvir.


Sunset Rock In Rio
Cool Hipnoise

A máquina do groove junta-se em palco a Sam The Kid e à Banda Rock in Rio, para apresentar um espectáculo em que as raízes da música urbana vão unir-se à música negra..


Lúcia Moniz
A cantora de ‘Asas Na Mão’, ‘Chuva’ e ‘Try Again’ vai actuar ao lado do ex-Ez Special Ricardo Azevedo. Ele promove o primeiro disco a solo, “Prefácio”, ela prepara o quarto e apresenta temas dos três primeiros, “Magnólia” (1999), “67” (2002) e “Leva-me Pra Casa” (2005).

31 Maio
Palco Mundo


Alanis Morissette
A minha canadiana favorita vem ao festival lisboeta apresentar o novo disco, “Flavors Of Entaglement”, do qual já conhecemos o single ‘Underneath’. Será uma noite de nostalgia, na qual não deverão faltar clássicos como ‘You Oughta Know’, ‘Ironic’, ‘Hand In My Pocket’, ‘You Learn’, ‘Head Over Feet’, ‘Thank U’, ‘Hands Clean’ e ‘Everything’.

Sunset Rock In Rio
Sara Tavares
Vai prestar uma homenagem a Rui Veloso com os Expensive Soul.

Marisa Pinto
A vocalista dos Donna Maria junta-se em palco a João Gil e Tito Paris, para interpretarem composições de João Gil, coloridas com as mornas do cantor e compositor cabo-verdiano.

01 Junho
Palco Mundo


Joss Stone
Joss Stone vem apresentar os temas de "The Soul Sessions" (2003), “Mind, Body & Soul” (2004) e “Introducing” (2007), como ‘Fell In Love With A Boy’, ‘You Had Me’, ‘Right To Be Wrong’,’Super Douper Love’, ‘Dont’ Cha Wanna Ride’,‘Spoiled’, “Tell Me ‘Bout It’ e ‘Baby Baby Baby’.

05 Junho
Sunset Rock In Rio


Jorge Palma
O músico de ‘Deixa-Me Rir’ vai juntar-se a Tim para recriar as músicas da vida de todos nós.


WrayGunn
A banda conimbricense vai actuar em parceria com o The Faith Gospel Choir e The Legendary Tiger Man.

André Indiana
O meu rocker tuga favorito vai estar no palco Sunset com a dupla de Hip Hop SP & Wilson.

06 Junho
Palco Mundo



Muse
Matthew Bellamy (voz, guitarra, piano), Dominic Howard (bateria) e Christopher Wolstenholme (baixo) fizeram uma pausa nas gravações do novo disco para vir a Portugal. Será uma oportunidade para recordar os soberbos ‘Muscle Museum’, ‘Unintended’, ‘Time Is Runing Out’, ’Hysteria’, ‘Supermassive Black Hole’ e ‘Starlight’.


Kaiser Chiefs
A banda britânica que pôs o meio mundo a cantar ‘Ruby’ também actua no Rock In Rio. Ricky Wilson (voz), Andrew Whitey White (guitarra), Simon Rix (baixo), Nick Peanut Baines (teclado e sintetizador) e Nicky Hogson (bateria) vão passar em revista os temas dos seus dois álbuns, como ‘Oh My God’, ‘I Predict a Riot’, ‘Everyday I Love You Less And Less’ e ‘Modern Way’.

Sunset Rock In Rio

Clã
“Cintura”, o disco mais recente, serve de mote para este espectáculo, para o qual os Clã vão recrutar diversos convidados.

Buraka Som Sistema

A banda de ‘Yah!’, que tem levado o kuduro progessivo Europa fora, apresenta-se com Deise Tigrona, a MC dos Bonde do Rolê, e o MC angolano Bruno M.