David Fonseca brilha no Coliseu
Depois de concertos com os Silence 4 e os Humanos, David Fonseca apresentou-se pela primeira vez em nome próprio este Sábado no palco do Coliseu dos Recreios. A mítica sala lisboeta esgotou para receber o ponto alto da digressão “Dreams in Colour Live”.
A transformação dos sonhos musicais em realidade festiva começou ao som de quatro mariachis, que deram um ar da sua graça antes de ‘4th Chance’ e do frenético ‘Our Hearts Will Beat As One’ darem início à actuação. Seguiu-se o arrepiante ‘Song To The Siren’, de Tim Buckley, interpretado, como vem sendo hábito, com David a segurar uma lanterna. Do globo central do Coliseu pendiam, igualmente, dezenas de lanternas ligadas, quais estrelas a compor o cenário da noite. Era a criatividade e o talento para surpreender de David Fonseca nos espectáculos a começar a manifestar-se. Nesse campo, como noutros, o artista pouco tem a provar: já lhe conhecemos a capacidade vocal assinalável, a postura sóbria, segura e louca q.b., o perfeccionismo e o sentido de humor. Nada disso faltou nesta apresentação e o leiriense voltou a demonstrar que é, actualmente, um dos artistas nacionais com maior sentido de espectáculo, ao combinar, com mestria, as componentes sonora e visual.
«Bem dispostos? Eu estou muito bem disposto esta noite», afirmou o músico. 'Someone That Cannot Love' e 'Who Are U?' foram dois momentos plenos de emoção, com direito a telemóveis no ar, enquanto as frenéticas ‘Superstars’, ‘The 80’s’ e ‘Rocket Man’ deixaram o público em polvorosa. ‘Silent Void’ foi interpretada por David de megafone na mão numa plataforma giratória e em ‘This Raging Light’ o palco virou pista de dança, com vários bailarinos em cena, um deles a dançar em cima do piano em que Fonseca se sentou para interpretar ‘Kiss Me, Oh Kiss Me’, uma música escrita numa das passagens do artista por Austin (EUA). Um momento memorável foi quando se ouviu a voz de Rita Redshoes na arrepiante 'Hold Still', «uma das canções que eu mais gosto de cantar ao vivo, inicialmente pensei que era uma música sobre a solidão das grandes cidades, mas depois apercebi-me de que é apenas sobre solidão», referiu David Fonseca. Além da cantora dos sapatos vermelhos (piano, voz), Bruno Simões (baixo), Paulo Pereira (teclados), Nuno Nascimento (bateria) e Ricardo Fiel (guitarra eléctrica) compunham a banda de suporte.
As canções popularizadas quando ainda era a voz dos Silence 4 pertencem cada vez mais ao passado, no entanto, o incontornável 'Angel Song', a primeira música que escreveu, foi cantado pelo público a plenos pulmões, uma prova de que o quarteto de Leiria ainda não foi esquecido.
De há algum tempo a esta parte, as versões ocupam lugar cativo nos discos e, sobretudo, nos concertos de David Fonseca. A apresentação do Coliseu não foi excepção e os fãs foram brindados com mais uma mão cheia de covers: ‘Rocket Man’ (Elton John), ‘Still Loving You’ (Scorpions), ‘Space Oddity’ (David Bowie), ‘Video Killed The Radio Star’ (The Buggles), ‘Together In Electric Dreams’ (Philip Oakey), ‘A Little Respect’ (Erasure), ‘All Day And All Of The Night’ (The Kinks) e, no primeiro encore, em jeito de medley,‘Wannabe’ (Spice Girls), ‘Maneater’ (Nelly Furtado), ‘I Just Can't Get You Out Of My Head’ (Kylie Minogue) e ‘Umbrella’ (Rihanna).
Ao segundo encore David surpreende novamente, quando entra em palco deitado numa cama e vestido a rigor como se fosse dormir. «Lisboa, está na minha hora. Foi uma noite bonita, agora vou dormir», referiu, antes de interpretar ‘Dreams In Colour’ no meio de uma chuva de bolas de sabão.
‘Together In Electric Dreams’, um original de Philip Oakey dos Human League, intercalada com ‘A Little Respect’, dos Erasure, fecharam a noite em verdadeira apoteose. David Fonseca nem sempre quis ser músico, houve tempos em que pensou ser agente secreto, carteiro ou homem do lixo, ainda bem que seguiu a primeira opção.
Rita Redshoes actuou na primeira parte do espectáculo e apresentou os temas do seu primeiro disco, "Golden Era", doces lamentos inspirados em viagens e amor, para os quais foi beber inspiração ao cinema americano dos anos ‘60 e à música dos anos ‘80. 'Hey Tom' e 'Dream On Girl' foram os mais aplaudidos, entre um lote que incluiu, também, pérolas como ‘Choose Love’, 'Minimal Sounds' e ‘On My Mr Blue’.
O alinhamento do concerto foi o seguinte:
4th Chance
Our Hearts Will Beat As One
Song To The Siren
Who Are U?
Superstars
Silent Void
Still Loving You/Kiss Me, Oh Kiss Me
Someone That Cannot Love
Hold Still
Rocket Man
Orange Tree (inédito)
Space Oddity/I See The World Through You
Video Killed The Radio Star/The 80's
Adeus, Não Afastes Os Teus Olhos dos Meus
Encore
Medley:
Wannabe
Toxic
Maneater
I Just Can't Get You Out Of My Head
Umbrella
Angel Song
All Day And All Of The Night
2ºEncore
Dreams In Colour
Together In Electric Dreams/A Little Respect
in Cotonete
A transformação dos sonhos musicais em realidade festiva começou ao som de quatro mariachis, que deram um ar da sua graça antes de ‘4th Chance’ e do frenético ‘Our Hearts Will Beat As One’ darem início à actuação. Seguiu-se o arrepiante ‘Song To The Siren’, de Tim Buckley, interpretado, como vem sendo hábito, com David a segurar uma lanterna. Do globo central do Coliseu pendiam, igualmente, dezenas de lanternas ligadas, quais estrelas a compor o cenário da noite. Era a criatividade e o talento para surpreender de David Fonseca nos espectáculos a começar a manifestar-se. Nesse campo, como noutros, o artista pouco tem a provar: já lhe conhecemos a capacidade vocal assinalável, a postura sóbria, segura e louca q.b., o perfeccionismo e o sentido de humor. Nada disso faltou nesta apresentação e o leiriense voltou a demonstrar que é, actualmente, um dos artistas nacionais com maior sentido de espectáculo, ao combinar, com mestria, as componentes sonora e visual.
«Bem dispostos? Eu estou muito bem disposto esta noite», afirmou o músico. 'Someone That Cannot Love' e 'Who Are U?' foram dois momentos plenos de emoção, com direito a telemóveis no ar, enquanto as frenéticas ‘Superstars’, ‘The 80’s’ e ‘Rocket Man’ deixaram o público em polvorosa. ‘Silent Void’ foi interpretada por David de megafone na mão numa plataforma giratória e em ‘This Raging Light’ o palco virou pista de dança, com vários bailarinos em cena, um deles a dançar em cima do piano em que Fonseca se sentou para interpretar ‘Kiss Me, Oh Kiss Me’, uma música escrita numa das passagens do artista por Austin (EUA). Um momento memorável foi quando se ouviu a voz de Rita Redshoes na arrepiante 'Hold Still', «uma das canções que eu mais gosto de cantar ao vivo, inicialmente pensei que era uma música sobre a solidão das grandes cidades, mas depois apercebi-me de que é apenas sobre solidão», referiu David Fonseca. Além da cantora dos sapatos vermelhos (piano, voz), Bruno Simões (baixo), Paulo Pereira (teclados), Nuno Nascimento (bateria) e Ricardo Fiel (guitarra eléctrica) compunham a banda de suporte.
As canções popularizadas quando ainda era a voz dos Silence 4 pertencem cada vez mais ao passado, no entanto, o incontornável 'Angel Song', a primeira música que escreveu, foi cantado pelo público a plenos pulmões, uma prova de que o quarteto de Leiria ainda não foi esquecido.
De há algum tempo a esta parte, as versões ocupam lugar cativo nos discos e, sobretudo, nos concertos de David Fonseca. A apresentação do Coliseu não foi excepção e os fãs foram brindados com mais uma mão cheia de covers: ‘Rocket Man’ (Elton John), ‘Still Loving You’ (Scorpions), ‘Space Oddity’ (David Bowie), ‘Video Killed The Radio Star’ (The Buggles), ‘Together In Electric Dreams’ (Philip Oakey), ‘A Little Respect’ (Erasure), ‘All Day And All Of The Night’ (The Kinks) e, no primeiro encore, em jeito de medley,‘Wannabe’ (Spice Girls), ‘Maneater’ (Nelly Furtado), ‘I Just Can't Get You Out Of My Head’ (Kylie Minogue) e ‘Umbrella’ (Rihanna).
Ao segundo encore David surpreende novamente, quando entra em palco deitado numa cama e vestido a rigor como se fosse dormir. «Lisboa, está na minha hora. Foi uma noite bonita, agora vou dormir», referiu, antes de interpretar ‘Dreams In Colour’ no meio de uma chuva de bolas de sabão.
‘Together In Electric Dreams’, um original de Philip Oakey dos Human League, intercalada com ‘A Little Respect’, dos Erasure, fecharam a noite em verdadeira apoteose. David Fonseca nem sempre quis ser músico, houve tempos em que pensou ser agente secreto, carteiro ou homem do lixo, ainda bem que seguiu a primeira opção.
Rita Redshoes actuou na primeira parte do espectáculo e apresentou os temas do seu primeiro disco, "Golden Era", doces lamentos inspirados em viagens e amor, para os quais foi beber inspiração ao cinema americano dos anos ‘60 e à música dos anos ‘80. 'Hey Tom' e 'Dream On Girl' foram os mais aplaudidos, entre um lote que incluiu, também, pérolas como ‘Choose Love’, 'Minimal Sounds' e ‘On My Mr Blue’.
O alinhamento do concerto foi o seguinte:
4th Chance
Our Hearts Will Beat As One
Song To The Siren
Who Are U?
Superstars
Silent Void
Still Loving You/Kiss Me, Oh Kiss Me
Someone That Cannot Love
Hold Still
Rocket Man
Orange Tree (inédito)
Space Oddity/I See The World Through You
Video Killed The Radio Star/The 80's
Adeus, Não Afastes Os Teus Olhos dos Meus
Encore
Medley:
Wannabe
Toxic
Maneater
I Just Can't Get You Out Of My Head
Umbrella
Angel Song
All Day And All Of The Night
2ºEncore
Dreams In Colour
Together In Electric Dreams/A Little Respect
in Cotonete
1 Comentários:
Às segunda-feira, abril 21, 2008 3:19:00 da tarde , Anónimo disse...
ai eu tb queria ter ido :(
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