>>Musicology::

Musica :: Cinema :: Moda :: Everyday Life :: Isto anda tudo ligado

domingo, novembro 23, 2008

Time...


Time flies
Time waits for no man

Time heals all wounds
All any of us want is more time
Time to stand up
Time to grow up
Time to let go
Time...


[in Greys Anatomy s3 ep01]

quinta-feira, novembro 20, 2008

Porque há pessoas assim...

...hot 'n' cold !!

Katy Perry

segunda-feira, novembro 17, 2008

Broken Strings - o video

James Morrison ft. Nelly Furtado

domingo, novembro 16, 2008

Keane arrasam no Coliseu

À hora marcada, ou não estivéssemos a falar de uma banda britânica, os Keane subiram ao palco do Coliseu dos Recreios, em Lisboa. À espera do grupo estava uma sala a rebentar pelas costuras. Ao contrário de anteriores prestações bastante mais mornas, desta vez Tom Chaplin e companhia protagonizaram um concerto memorável, pleno de energia e entrega, da primeira à última música.

O início da actuação deu-se com ‘The Lovers Are Losing’, um dos singles do novo disco, “Perfect Simmetry”, recentemente editado. Logo o público demonstrou estar aos pés da banda, respondendo entusiasticamente com palmas e entoando em uníssono grande parte das canções, em clima de festa.

Ao fundo do palco, uma parede de cubos coloridos não só recriava o grafismo do novo trabalho como servia de projector para diversas imagens e animações. Embora o novo álbum tenha dado o mote para o regresso ao nosso país, o alinhamento acabou por ser bastante coerente, já que se centrou nos três trabalhos do colectivo, com os tugas a reagir, naturalmente, com particular entusiasmo às canções de “Hopes And Fears” (2004) e “Under The Iron Sea” (2006). Assim, músicas como ‘Everybody’s Changing’, ‘Nothing In My Way’, ‘This Is The Last Time’, ‘Bend And Break’ e sobretudo ‘Somewhere Only We Know’ e ‘Crystal Ball’ ditaram o sucesso do espectáculo.

É absolutamente inegável e incontornável a entrega do vocalista – que está bastante mais magro, diga-se – em palco. Muito embora seja brilhantemente secundado pelos companheiros de banda, Tom Chaplin é a alma dos Keane. O cantor não parou um segundo, ora de guitarra em punho, ora junto às primeiras filas a curtir com os fãs. O espectáculo havia de terminar em verdadeira apoteose, cerca de uma hora e meia depois de ter começado, ao som das obrigatórias ‘Is It Any Wonder?’ e ‘Bedshaped’ e com Chaplin a segurar uma bandeira portuguesa. O cantor confessou ter plena noção de que o último concerto da tour em Lisboa seria uma celebração. O feeling do músico não podia estar mais correcto. Lisboa assistiu a um dos grandes concertos de 2008. Esperemos que estes rapazes não levem mais três anos para voltar ao nosso país.

A primeira parte do espectáculo foi assegurada pela “nossa” Rita Redshoes. A menina dos sapatos vermelhos, e candidata ao Best Portuguese Act nos MTV EMAs 2008, foi o teaser perfeito para os Keane. Cada vez mais dona dos palcos, a antiga vocalista dos Atomic Bees encantou com as composições melancólicas e melodiosas do seu disco de estreia, “Golden Era”, como ‘Choose Love’ e ‘Minimal Sounds’ e as conhecidas ‘Dream On Girl’, ‘Hey Tom’ e ‘The Beggining Song’, além de 'Stupid Song', um inédito com o qual abriu a actuação.

O alinhamento do concerto dos Keane foi o seguinte:

The Lovers Are Losing
Better Than This
Everybody’s Changing
Nothing In My Way
Again And Again
You Don’t See Me
This Is The Last Time
Spiralling
Bend And Break
Try Again
We Might As Well Be Strangers
You Haven’t Told Me Anything
A Bad Dream
Perfect Symmetry
Somewhere Only We Know
Crystal Ball

Encore
Black Burning Heart
Is It Any Wonder
Bedshaped

E as canções interpretadas por Rita Redshoes foram:
Stupid Song
Dream on Girl
Your Waltz
Choose Love
Minimal Sounds
The Beginning Song
Hey Tom

in MTV.pt

Search...


But it's then, then that faith arrives.
To make you feel at least alive.
And that's why you should keep on aiming high.
Just seek yourself and you will shine
You've got to search for the hero inside yourself...
[M People]

terça-feira, novembro 11, 2008

Broken strings


Let me hold you
For the last time
It's the last chance to feel again
But you broke me
Now I can't feel anything

When I love you,
It's so untrue
I can't even convince myself
When I'm speaking,
It's the voice of someone else

Oh it tears me up
I try to hold on, but it hurts too much
I try to forgive, but it's not enough to make it all okay

You can't play on broken strings
You can't feel anything that your heart don't want to feel
I can't tell you something that ain't real

Oh the truth hurts
And lies worse
How can I give anymore
When I love you a little less than before

Oh what are we doing
We are turning into dust
Playing house in the ruins of us

Running back through the fire
When there's nothing left to save
It's like chasing the very last train when it's too late

Oh it tears me up
I try to hold on, but it hurts too much
I try to forgive, but it's not enough to make it all okay...
[James Morrison ft. Nelly Furtado - Broken Strings]

As verdades de James Morrison

"Songs for You, Truths For Me" é o novo disco de James Morrison. Sem grandes alterações à matriz pop soul de "Undiscovered", o segundo longa-duração do cantor e compositor trará como principal novidade o toque retro soul de algumas faixas e a confirmação dos dotes vocais do artista, reveladores de uma maior maturidade musical neste trabalho.

A escolha de 'You Make It Real' reflecte uma certa continuidade na fórmula de 'You Give Me Someting', o bem sucedido primeiro single do álbum de estreia. Mas a escuta de 'Only By The Night', o tema mais festivo do álbum que abre o alinhamento com uma batida retro soul, secundada pela força dos instrumentos de sopro e os coros, bem como pela interpretação mais suja de Morrison, dá o prenúncio de que há também outras atmosferas para um trabalho dominado pelas canções de amor, que não tem de passar só pelo recurso unívoco a baladas. 'The Only Night' é sem dúvida uma das melhores canções do disco e uma abertura forte para "Songs for You, Truth For Me'. 'Save Yourself', logo a seguir, mantém a mesma filosofia, retomada de forma mais evidente mais à frente do alinhamento com 'Nothing Ever Hurt Like Me', cuja entrada faz lembrar uma versão mais acelerada das primeiras notas de 'I Heard It Through The Grapevine' - uma pequena influência provável que depressa ganha asas próprias para voar ao estilo de Morrison.

Em contraste, 'Once When I Was Little', o tema que se lhe segue, surge como a bonança após a "tempestade" assumindo contornos de balada eminentemente pop, com a guitarra, o piano e os violinos a substituirem-se aos sopros. Ainda assim é das canções onde a voz de Morrison aparece com maior realce e a interpretação denota uma entrega particular, crescendo ao longo da música. 'Precious Love' é o slow clássico ao jeito da soul de nomes como Ray Charles, com direito a coros mais pronunciados já manifestados na anterior 'Save Yourself'. 'If You Don't Wanna Love Me' é uma espécie de outra face, oferecendo-se também como um slow, mas numa versão mais bluesy e despida, com a voz e a guitarra eléctrica a dominarem praticamente até meio, altura em que se juntam outros instrumentos - cordas, bateria - no crescendo que norteia a evolução da maioria dos temas ao longo do disco. 'Dream on Hayley' vai buscar novamente as influências mais retro mas acaba por não acrescentar muito mais às restantes.
Mas nem só dessa soul vive "Songs For You, Truths For Me". Tal como 'You Make It Real', as duas canções seguintes - 'Please Don't Stop The Rain' e 'Broken Strings' - são composições claramente pop. 'Broken Strings' traz um dueto com Nelly Furtado e apresenta uma batida de dança suficientemente cativante e orelhuda para se apropriar de algumas pistas de dança: condimentos suficientes para tornar o tema no candidato natural a segundo single.

No confronto com as duas vozes percebe-se no entanto a discrepância entre os dotes de cada um dos cantores. Morrison é sobejamente superior. Daí que as comparações muitas vezes feitas entre o cantor e outros seus contemporâneos como James Blunt ou Daniel Powter, e até mesmo Chris Martin, se revelem quase sempre gratuitas. James Morrison tem capacidades vocais que os exemplos que, como se referiu, servem de comparação não possuem. Tem um percurso discográfico mais consistente que o amado e odiado James Blunt e que Daniel Powter. Não se move exactamente nos mesmos territórios que os Coldplay. Seguindo a máxima de um passo de cada vez é possível que dentro de algum tempo, James Morrison possa estar para a pop/soul como está Jamie Cullum para o pop/jazz. Pop com selo de qualidade.

in Cotonete

segunda-feira, novembro 10, 2008

I can be!


Now I feel that this heart, of mine has taken many falls,
Still sometimes the rain, can turn into a waterfall,
The prettiest things, can come out of the coldest night, yeah,
And even with broken wings, sometimes you find your way to fly,

It's time to be, bigger bigger, stronger stronger, harder harder,
It's time to be, bigger bigger, stronger stronger, harder harder,
It's time to be,


Now I feel that this soul, of mine has had its many tolls, yeah,
Still sometimes the pain, is what we need for us to grow, yeah,
So when it's time for me, to look into my deeper side,
I will, I will find a way, to hold onto the love inside,

It's time to be, bigger bigger, stronger stronger, harder harder
Yes, I can be, bigger bigger, stronger stronger, harder harder
Yes, I can be, bigger bigger, stronger stronger, harder harder
Yes, I can be, bigger bigger, stronger stronger, harder harder
Yes, I can be, bigger bigger, stronger stronger, harder harder
Yes, I can be,


See I can be anything I want to be,
All I have to do is put my mind to it, and I can do it,

So what I want you to do, is put your fist to the sky, and say it with me,

I can be, bigger bigger, stronger stronger, harder harder
Yes, I can be, bigger bigger, stronger stronger, harder harder
Yes, I can be, bigger bigger, stronger stronger, harder harder
Yes, I can be, bigger bigger, stronger stronger, harder harder
Yes, I can be,
I can be...
[Taio Cruz]