Mafalda Veiga: no 'chão' de Sintra
Com o propósito de apresentar o novo disco, "Chão", Mafalda Veiga subiu esta Sexta-feira (09 de Maio) ao palco do Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, que encheu para a receber. Durante cerca de duas horas ouviram-se as suas belas e desconcertantes canções, verdadeiros hinos de emoções expostas sem rodeios e sem receios.
Aquela que seria a apresentação oficial, e integral, do mais recente trabalho, um disco pop acústico com uma sonoridade bastante mais orgânica do que até aqui lhe conheciamos, começou de mansinho, ao som das etéreas 'Vertigem', 'Imortais' (do novo álbum), 'Vestígios de Ti' e 'Pressinto' (também do novo registo). Era o início de uma noite feita de nostalgicas histórias coloridas, partilhadas em forma de discos e "apropriadas" pelos seguidores.
Visivelmente feliz e orgulhosa de um percurso de mais de vinte anos ligado à música, Mafalda Veiga fez-se acompanhar por Filipe Raposo (piano, rhodes e wurlitzer), António Pinto (guitarras), João Barbosa (guitarras), Paulo Jorge Ferreira (baixo) e Vicky (bateria). Ao fundo do palco compunham o cenário cinco ecrãs, nos quais iam sendo feitas diversas projecções vídeo.
Mafalda e o seu público foram fazendo o habitual "namoro lento" e o espectáculo foi sempre crescendo em emoção e entrega. Se 'Uma Noite Para Comemorar' resumiu a premissa do serão na perfeição, 'Antes da Escuridão', um tema influenciado pelas «imagens de guerra que todos os dias passam na televisão, em contraste com a paz que temos e que muitas vezes não valorizamos», foi um dos (muitos) momentos especiais da noite, interpretado com um jogo de lanternas suspenso sobre os músicos que, acendendo e apagando em compasso, faziam lembrar um céu estrelado.
Talvez porque as suas letras cruzam o privado e o global, porque contam histórias de todos os dias e, assim, devassam a nossa privacidade e a expõem sem pudor, as músicas de Mafalda Veiga são maiores do que ela própria, ultrapassam a genialidade da autora. As suas composições pertencem ao público, os «cúmplices do caminho», amigos, presentes, dedicados, com quem a cantora tem uma relação única, porque próxima, bela, porque genuína e feita de trocas. Assim, «és a maior», «és a melhor» e «és linda» foram algumas das "massagens ao ego" feitas pelos fãs à artista durante o espectáculo.Aquela que seria a apresentação oficial, e integral, do mais recente trabalho, um disco pop acústico com uma sonoridade bastante mais orgânica do que até aqui lhe conheciamos, começou de mansinho, ao som das etéreas 'Vertigem', 'Imortais' (do novo álbum), 'Vestígios de Ti' e 'Pressinto' (também do novo registo). Era o início de uma noite feita de nostalgicas histórias coloridas, partilhadas em forma de discos e "apropriadas" pelos seguidores.
Visivelmente feliz e orgulhosa de um percurso de mais de vinte anos ligado à música, Mafalda Veiga fez-se acompanhar por Filipe Raposo (piano, rhodes e wurlitzer), António Pinto (guitarras), João Barbosa (guitarras), Paulo Jorge Ferreira (baixo) e Vicky (bateria). Ao fundo do palco compunham o cenário cinco ecrãs, nos quais iam sendo feitas diversas projecções vídeo.
Mafalda e o seu público foram fazendo o habitual "namoro lento" e o espectáculo foi sempre crescendo em emoção e entrega. Se 'Uma Noite Para Comemorar' resumiu a premissa do serão na perfeição, 'Antes da Escuridão', um tema influenciado pelas «imagens de guerra que todos os dias passam na televisão, em contraste com a paz que temos e que muitas vezes não valorizamos», foi um dos (muitos) momentos especiais da noite, interpretado com um jogo de lanternas suspenso sobre os músicos que, acendendo e apagando em compasso, faziam lembrar um céu estrelado.
Tal como havia sido anunciado, o novo disco, porventura o melhor e o mais destemido da sua carreira, foi interpretado na íntegra. Desse chão sensorial, «que nos ampara mesmo quando parece não haver nada para nos suportar», a cativante 'Estrada', foi uma das canções mais bem recebidas, muito por culpa da irresistível sonoridade do banjo, em harmonia com os versos optimistas da letra. Bastante aplaudidos foram, também, 'Os Dias, segundo revelou a cantora, uma música «sobre a minha rua», e também 'Balançar', 'Abraça-me Bem' e a fabulosa 'Outra Margem de Mim'. Das mais antigas ouviram-se 'Uma Gota', 'Tatuagens' e 'Fim do Dia (No Lado Quente da Saudade)'. Um dos momentos altos da noite viveu-se com a apresentação de 'Cúmplices', já no primeiro encore. A música composta especificamente para o clube de fãs, em jeito de agradecimento, e incluída no disco "Na Alma e na Pele" (2003), foi cantada a uma só voz.
Para o final, num segundo regresso ao palco, ficaram reservadas as pérolas 'Um Pouco De Céu' e 'Por Outras Palavras'. O incontornável 'Cada Lugar Teu', nas palavras da autora, uma música «que me lembra muitas imagens de plateias a cantar e que é vossa», foi pedido por várias vezes ao longo do serão, mas havia de marcar os derradeiros minutos do espectáculo. Era o culminar de perto de duas horas plenas de magia e comunhão, ao som da banda sonora das vidas de muitos dos presentes e mais um patamar na consagração de uma das melhores compositoras da música nacional dos últimos vinte anos.
O alinhamento do espectáculo foi o seguinte:
Vertigem
Imortais
Vestígios de Ti
Pressinto
Uma Noite Para Comemorar
Antes da Escuridão
Faz Parte
De Mão Em Mão
Entre Perdidos e Achados
Uma Gota
Os Dias
Tatuagens
Era Uma Vez Um Pensamento Teu
Balançar
Ao Teu Redor
Estrada
Um Filme
Abraça-me Bem
Fim do Dia (No Lado Quente da Saudade)
Outra Margem de Mim
1º encore
Por Te Rever
Cúmplices
2º encore
Um Pouco De Céu
Por Outras Palavras
Cada Lugar Teu
in Cotonete
1 Comentários:
Às quarta-feira, maio 28, 2008 4:16:00 da manhã , Domus quieta disse...
"mosca morta!"
Xiuuuuuuuuuuu, isso não se diz. Até é boa pessoa lolol
:P
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