Hoje estou só a ter belas surpresas neste mundo fascinante dos blogs amigos... Começo a passar cá muitas vezes...
Aproveita tudo aquilo que a vida te dá..mesmo aquilo que a saudade te proporciona...
quanto às músicas...bem..eu tenho ums perspectiva muito pessoal..tenho uma música para cada momento, para cada pessoa...faço um arquivo mental, onde por vezes vou buscar a força para sorrir novamente ou a libertação através do choro beijinhos sofia
As palavras do Pessoa são intemporais e repletas de significado...excelente escolha :-)
Deixo-te outra pérola da poesia portuguesa, desta vez de Alexandre O'Neill e Mário Pacheco, cantada pela grande Mariza:
"Há palavras que nos beijam como se tivessem boca palavras de amor, de esperança de imenso amor, de esperança louca
Palavras nuas que beijas quando a noite perde o rosto palavras que se recusam aos muros do teu desgosto de repente coloridas entre palavras sem cor esperadas inesperadas como a poesia ou o amor.
o nome de quem se ama letra a letra revelado no mármore distraído no papel abandonado
Palavras que nos transportam aonde a noite é mais forte ao silêncio dos amantes abraçados contra a morte."
Hoje apetece-me gritar até à morte. Esvaziar, num grito, tudo o que sou. Apetece-me um grito lento e longo, por cima de tudo, por cima da noite, do dia, do mundo... Apetece-me um grito, sem pretensões, sem medos, sem fim. Quero gritar até não ter forças para sentir. Um grito tão grande e tão forte que me corte estas veias de sangue grosso e ácido. Um grito imenso que me cale os gritos de todos os dias, de todas as horas. Quero gritar sozinha, no meio de mim. Um grito de desespero. Um grito agudo. Um grito daqueles que ninguém ouve, que nunca ninguém ouviu. Apetece-me gritar o ar dos pulmões, o sangue das veias, as ideias, o coração... Apetece-me gritar até me fazer terra. Gritar até cair ao chão, inanimada. Gritar debaixo das folhas e dormir. Depois gritar outra vez, no contínuo desespero de nunca gritar tudo. Nunca me deixo descansar...
Continuo a pensar (sim, às vezes dá-me para isto!)... Não será egoísmo ou egocentrismo da nossa parte o querer ser feliz porque sim? Ok, generalizei um pouco, m em ocasiões específicas não se verificará o que referi? Muitas das vezes nem reparámos que o estávamos a fazer!
8 Comentários:
Às terça-feira, abril 25, 2006 2:35:00 da tarde , x4x_it disse...
=)
Às terça-feira, abril 25, 2006 3:00:00 da tarde , SoNosCredita disse...
Pessoa, adoro!
porque me arrebata, principalmente.
mas, ainda assim, prefiro ñ contar c isso...
Às terça-feira, abril 25, 2006 3:51:00 da tarde , Sofia disse...
Hoje estou só a ter belas surpresas neste mundo fascinante dos blogs amigos...
Começo a passar cá muitas vezes...
Aproveita tudo aquilo que a vida te dá..mesmo aquilo que a saudade te proporciona...
quanto às músicas...bem..eu tenho ums perspectiva muito pessoal..tenho uma música para cada momento, para cada pessoa...faço um arquivo mental, onde por vezes vou buscar a força para sorrir novamente ou a libertação através do choro
beijinhos
sofia
Às terça-feira, abril 25, 2006 4:01:00 da tarde , Thiago disse...
As palavras do Pessoa são intemporais e repletas de significado...excelente escolha :-)
Deixo-te outra pérola da poesia portuguesa, desta vez de Alexandre O'Neill e Mário Pacheco, cantada pela grande Mariza:
"Há palavras que nos beijam
como se tivessem boca
palavras de amor, de esperança
de imenso amor, de esperança louca
Palavras nuas que beijas
quando a noite perde o rosto
palavras que se recusam
aos muros do teu desgosto
de repente coloridas
entre palavras sem cor
esperadas inesperadas
como a poesia ou o amor.
o nome de quem se ama
letra a letra revelado
no mármore distraído
no papel abandonado
Palavras que nos transportam
aonde a noite é mais forte
ao silêncio dos amantes
abraçados contra a morte."
Às terça-feira, abril 25, 2006 6:42:00 da tarde , dcg disse...
Para mim, Fernando Pessoa é o expoente máximo em poesia. Bela escolha, S. Também quero acreditar, apesar de às vezes não ser fácil. :)
Às quarta-feira, abril 26, 2006 2:23:00 da manhã , Anónimo disse...
Hoje apetece-me gritar até à morte.
Esvaziar, num grito, tudo o que sou.
Apetece-me um grito lento e longo, por cima de tudo, por cima da noite, do dia, do mundo...
Apetece-me um grito, sem pretensões, sem medos, sem fim.
Quero gritar até não ter forças para sentir.
Um grito tão grande e tão forte que me corte estas veias de sangue grosso e ácido.
Um grito imenso que me cale os gritos de todos os dias, de todas as horas.
Quero gritar sozinha, no meio de mim.
Um grito de desespero.
Um grito agudo.
Um grito daqueles que ninguém ouve, que nunca ninguém ouviu.
Apetece-me gritar o ar dos pulmões, o sangue das veias, as ideias, o coração...
Apetece-me gritar até me fazer terra.
Gritar até cair ao chão, inanimada.
Gritar debaixo das folhas e dormir.
Depois gritar outra vez, no contínuo desespero de nunca gritar tudo.
Nunca me deixo descansar...
Pois é amigo, por vezes, é quanto basta!
Às quarta-feira, abril 26, 2006 3:04:00 da manhã , x4x_it disse...
Continuo a pensar (sim, às vezes dá-me para isto!)... Não será egoísmo ou egocentrismo da nossa parte o querer ser feliz porque sim? Ok, generalizei um pouco, m em ocasiões específicas não se verificará o que referi? Muitas das vezes nem reparámos que o estávamos a fazer!
Às quarta-feira, abril 26, 2006 3:26:00 da tarde , GK disse...
Há que acreditar...
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